Novembro é o mês da consciência negra. Em meio a tantas piadinhas como a que diz que 20 de Novembro é o “dia dos pretos” ou “vamos fazer um dia dos brancos também”, que pregam uma ideia simplista e superficial da questão, vou me ater rapidamente a uma das faces do bolo que forma a base da reflexão prestigiada pela data e que acho muito interessante: a linguagem.
Não nos damos conta da quantidade de palavras de raízes africanas, especialmente de línguas Bantas (quicongo, quimbundo, umbundo), em nossa linguagem brasileira.
São palavras faladas por pobres e ricos, garis e banqueiros, descendentes de povos europeus, mas que foram trazidas pelos escravos à partir do século XVII e disseminadas por todo o território nacional.
Dentre várias outras, as mais populares:
Carimbo, caçula, cachaça, samba, dengo, jiló, catinga, sacana, moleque, muamba, xingar, banguela, cangaço, babaca, camundongo, fungar, cafungar, cafuné, ginga, beleléu, moqueca, quitute, cachimbo, macaco, coroca, mandinga, fubá, canga, tanga, lengalenga, caxumba, quiabo, quitanda, cochilo, tutu, songamonga, moringa, capanga, bagunça, maconha, bunda...
Observando aspectos como este é que começamos a entender a dinâmica da cultura, jogamos luz à ideias pré conceituadas e caminhamos rumo ao exercício da “consciência”.
Não nos damos conta da quantidade de palavras de raízes africanas, especialmente de línguas Bantas (quicongo, quimbundo, umbundo), em nossa linguagem brasileira.
São palavras faladas por pobres e ricos, garis e banqueiros, descendentes de povos europeus, mas que foram trazidas pelos escravos à partir do século XVII e disseminadas por todo o território nacional.
Dentre várias outras, as mais populares:
Carimbo, caçula, cachaça, samba, dengo, jiló, catinga, sacana, moleque, muamba, xingar, banguela, cangaço, babaca, camundongo, fungar, cafungar, cafuné, ginga, beleléu, moqueca, quitute, cachimbo, macaco, coroca, mandinga, fubá, canga, tanga, lengalenga, caxumba, quiabo, quitanda, cochilo, tutu, songamonga, moringa, capanga, bagunça, maconha, bunda...
Observando aspectos como este é que começamos a entender a dinâmica da cultura, jogamos luz à ideias pré conceituadas e caminhamos rumo ao exercício da “consciência”.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirRealmente, muita coisa ainda precisa ser feita para melhorarmos a situação de preconceito no país... Um texto muito bem escrito, parabéns!
ResponderExcluirChegando na bagunça!!!
ResponderExcluirGeneticamente todos somos negros.
A História é negra, os melhores são negros, melhor músico, melhor ator, melhor esportista, melhor politico...aff...vergonha da minha melanina...kkkk...bjs